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COOPERADA DA CREDJUST VAI AO EVEREST

Publicado há 11 anos - Por CREDJUST

Karina e Philipe visitam o Evsrest

COOPERADA KARINA e Servidor Philipe CONQUISTAM O EVEREST

 

O Everest, cujo nome nepalês é Sagarmatha (que significa rosto do céu), é considerado a montanha mais alta do mundo, com 8850 metros, localizado na cordilheira do Himalaia, fronteira entre o Nepal e o Tibete.

O Tibete encontra-se sob o domínio chinês há 62 anos e atualmente está fechado para a emissão de visto de entrada para estrangeiros, devido aos problemas políticos decorrentes da ocupação, inclusive com o aumento no número de protestos, alguns incluindo o suicídio de monges, que ateiam fogo ao próprio corpo.

Portanto, essa aventura em direção ao Everest começou mesmo em Katmandu, capital do Nepal, um pequeno país, muito diferente do ponto de vista cultural, onde aproveita-se para comprar roupas de frio e neve (os preços são imbatíveis, mas muitos produtos são falsificados) e alugar os acessórios necessários durante o trekking (sacos de dormir que mantém a temperatura até -20°, pastilhas purificadoras de h2O, casacos de pena de ganso, etc...)

Para se chegar a primeira cidade da região do Everest tem-se apenas duas opções: a primeira era fazer uma caminhada de 1 semana até a cidade de Lukla, ou ir de avião até lá. Optamos pelo avião... mesmo sabendo o aeroporto de Lukla é considerado o mais perigoso do mundo.

Bem, para quem gosta de aventuras, o vôo de Katmandu até Lukla (2886 m) é um capítulo à parte. O pequeno avião de 12 lugares, que sobrevoa algumas das montanhas mais altas do mundo (das 14 montanhas mais altas do mundo, 10 estão no Nepal), parece que vai “desmontar” sob a grande turbulência sofrida durante todo o percurso. O tempo de vôo é 30 minutos com vento a favor ou 35 minutos com vento contra...Com certeza os mais longos das nossas vidas!

Durante o procedimento de pouso tem-se a impressão que o avião vai bater em alguma montanha, e para piorar, somos obrigados a sobrevoar uma montanha de 3.800m de onde avista-se a pista de pouso, de apenas 280m (o Castro Pinto tem 2.515 m), que nada mais é do que uma ladeira para frear o avião, e impedir que o mesmo se choque contra outra montanha que encontra-se a sua frente ( 5.780m).

Depois de aterrissagem, sãos e salvos, iniciamos o nosso trekking, com duração de 13 dias, passando por pequenos vilarejos, templos budistas e lindas paisagens naturais.

No entanto, enfrentando condições duríssimas onde, durante todo o tempo, passamos por um duro processo de aclimatação, onde o corpo sofre os efeitos da altitude e da falta de oxigênio, que incluem dores de cabeça constantes, tontura, enjôos, perda de apetite, fadiga intensa, podendo até mesmo chegar a edema pulmonar e cerebral (no caminho inúmeras pessoas tiveram que ser socorridas de helicóptero, inclusive um japonês que faleceu de edema pulmonar no vilarejo de Gorak Shep, 5.190m).

O perigo torna-se maior à medida que avançamos, e o corpo sofre desde o primeiro momento com as condições do clima (chuva, neve,ventania, granizo), com a falta de conforto dos alojamentos (as condições são precaríssimas) e principalmente com a altitude. Mas, tudo isso é necessário para que se possa atingir o campo base do Everest, 5.450m (nosso destino final).

Foram 130 km de caminhada, sendo que os 65 km de subida, atravessando pontes suspensas, riachos, ”grampando” em paredões, até chegarmos aos pés do gigante Everest, são potencialmente duros e perigosos.

Finalmente, chegando ao Campo Base do Everest, pudemos sentir uma imensa satisfação por ter conseguido alcançar nosso objetivo que não incluía escalar a montanha, pois, para isso seria necessário um treinamento físico e psicológico especial, além de ter que permanecer um mês e meio no campo Base para aclimatação e pagar a bagatela de $ 20.000,00 (vinte mil dólares) por pessoa.

Quando regressamos, muitas pessoas nos questionaram: e vocês ainda pagaram para sofrer ???? Por que ir ao Everest????

A resposta é: VALEU A PENA CADA MINUTO. Com certeza, a maior aventura das nossas vidas.

Afinal, quem de nós não quer chegar ao alto de sua própria montanha? Todos nós temos um desejo, um sonho, um objetivo, um verdadeiro Everest. E este Everest não tem 8.850 metros de altitude, nem está entre a China e o Nepal. Este Everest está dentro de nós.

É preciso ir em busca do Everest de nossa mais profunda realização!

Até a próxima aventura!

Philippe e Karina

 

Fonte: PORTAL DE NOTÍCIAS DO TRT13

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